sexta-feira, 19 de abril de 2013

Terceira tentativa: ou vai ou racha

TERCEIRA EXPEDIÇÃO – Abril 2013

Não chega a ser de todo ruim... 
Ou o terceiro módulo do International Boat Management Program Certificate (IBMPC). A terceira etapa foi marcada para 19 de abril, apropriadamente o Dia do Índio no Brasil. Na última hora, Irno desistiu da viagem. Partimos – agora sim - na camionete Nissan do Ingo, com Fernando e eu, na sexta à noite. Paramos para dormir em Palhoça, casualmente a cidade onde moram Helena e Rogério, nossos amigos donos do 33 pés Santa Preguiça, que já tiveram o Ingo como tripulante numa travessia.



...ter de voltar a esse lugar

Eu havia lhes enviado, já em cima da hora, um convite, por correio eletrônico, para se integrarem à tripulação, mas não havia recebido resposta antes de sair, nem tinha acesso à Internet na estrada. Era um pouco tarde para ligar pra eles, agora. Depois, já em Parati, eu ficaria sabendo que eles estavam ocupados na mudança de casa. Acabei convidando o Bruno (Cascata), meu mais frequente proeiro de 470 no Guaíba, também habitual praticante de windsurf. Ele topou, mas só poderia viajar na quarta 24. Combinamos que, se tudo corresse conforme esperávamos, ele poderia embarcar no caminho, no litoral paulista provavelmente.
Fernando tentando apanhar uma refeição pra viagem

Num dos primeiros pedágios, Ingo resolveu instalar um daqueles aparelhinhos que permitem passar sem parar pelas cancelas. Nos próximos, descobrimos que ele não funcionava. Sempre tinha que vir alguém, contávamos a história, mostrávamos o aparelho, abriam a cancela manualmente, em suma, demorava o dobro. Até que descobriram que a placa tinha sido registrada com erro. Até ai, tudo bem, mas agora começa a burrocracia (com dois "r"): o cadastro foi feito num posto de pedágio, mas a correção do cadastro, só por telefone. Liguei para o número que me deram e me pediram para enviar o certificado de propriedade do carro por fax. Bom, o fato é que não tínhamos fax no carro. Nem no barco.

Eram nove da noite do sábado dia 20, quando chegamos na Marina do Engenho, nessa que seria a última visita. Levou uma interminável meia hora até encontrarem a chave da cabine do barco, no painel onde ficavam centenas de chaves, aparentemente organizadas. No dia seguinte, pagamos para outro mergulhador trocar o hélice, que deu um trabalho. Confirmado o diagnóstico da inversão do hélice, mesmo assim o motor continuava negando fogo. O jeito foi desistir daquela sucata (ao menos por enquanto) e comprar um motor de popa para quebrar o galho. 
Será que esses urubus tão agourando?

O problema é que quando finalmente decidimos fazê-lo, já era terça-feira, justo o dia de São Jorge, feriado no Estado do Rio. Fomos de camionete até Ubatuba, em São Paulo, onde, depois de uma rápida pesquisa – já era final da tarde – adquirimos um possante Mercury de 15 HP.




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