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Numa das poucas fotos que vimos, o barco nem mastro tinha |
No dia 1° de fevereiro de 2013, mais de dez meses após
termos comprado, do Seu Arno e da
sua esposa Sílvia, o veleiro Araruna, um
Multichine 28 pés projetado pelo Roberto Barros, vulgo
Cabinho, e que
até então eu não vira senão por fotos já antigas, estávamos prontos para partir rumo à
Marina do Engenho, em Paraty, onde o barco se encontrava atracado, a um custo
mensal um pouco salgado para nossos bolsos. De Lajeado, vinham os velhos parceiros de aventuras e
indiadas em geral, Paulo, presidente vitalício do Clube do Macho e
Velho Lobo do Mar honorário; e Jorge, meu compadre e padrinho de
casamento e o único da turma possuidor de uma habilitação de Mestre Amador – que permite pilotar uma embarcação em navegação costeira, fora de águas abrigadas, essencial portanto para o empreendimento que tínhamos em mente. Saindo de Picada Café, meu outro compadre Ingo, sócio na aquisição e único que conhecera pessoalmente o barco, passaria em
Porto Alegre para me pegar. O plano era nos reunirmos na casa do Jorge, no litoral, e partir dali no dia seguinte, um sábado, tão cedo quanto possível.
Já eram dez da noite, quando Jorge me liga para avisar que Ingo tinha batido o carro – o que, se não era fato corriqueiro, também não
era uma grande surpresa. Só prejuízo material, felizmente, mas com certeza algum
atraso em nossos planos. Jorge e Paulo fizeram um desvio para me apanhar, e
fomos esperar a chegada do Ingo em Xangri-Lá, por algum meio de transporte
alternativo, quando se desembaraçasse do acidente. Pela meia-noite, Ingo me
liga para saber o endereço. Paulo vai dormir, enquanto Jorge e eu bebemos
cerveja na tranquilidade da madrugada praiana, até o retardatário acidentado chegar, de carona com o
seu fiel escudeiro Fernando. Até ele terminar de nos contar as peripécias, já eram 4 da
manhã.
Que demais! Isto pode virar conto, diario, livro, poesia, ficcao, filme! Que os bons ventos sempre te impulsione junto aos teus parceiros. Boa sorte!
ResponderExcluirObrigado Ivan. Essa indiada ainda reserva muitas surpresas (e algumas risadas). Um abraço.
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